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09 dezembro 2015

Be amazing is amazing

Ontem eu assisti a um vídeo sobre youtubers e a mensagem que ficou foi: todo mundo passa por coisas parecidas na vida, mas a grande diferença entre "uma pessoa comum" e um youtuber é que o segundo usa suas experiências pra fazer graça na internet. Nesse mesmo sentido, assisti a um vídeo do PC Siqueira falando sobre como a internet está se tornando um grande "programa da Márcia" (o q ta coteseno) visto que parece que as pessoas só querem brigar, fazer textão no face, etc, e sobre como deveríamos tentar mudar um pouco isso, deixando de entrar na onda dos haters e parando pra assistir um vídeo de gatinhos fofos no youtube de vez enquanto.

Não esse gato, Rachel, please.
Aí que eu fui nessa formatura sábado e desde então estava pensando em escrever sobre as bizarrices que vi/vivi por lá. Mas entre encher a tela de vocês de coisas desagradáveis (sei ser bem reclamona quando eu quero) e tirar algo de bom daquela situação, preferi me atentar à segunda opção. Dentre todos os momentos "queria estar morta", aconteceram algumas coisas legais e é sobre isso que vou falar hoje.

Uma delas foi que eu conheci, finalmente, um amigo que minha melhor amiga sempre falava sobre. Sabe aquela pessoa que você parece conhecer há milhares de anos (porque sua amiga sempre conta alguma coisa sobre), mas quando se dá conta vocês nunca nem conversaram? Tipo isso. E então a gente se conheceu, conversou e foi tudo maravilhoso. Ele era espontâneo, engraçado, gay <3 e nos ajudou a fazer piada sobre a roubada que a gente tinha se metido, sendo que no final ficamos até às 5 da manhã dançando e rindo porque já que estávamos na merda mesmo, tínhamos que aproveitar. 

No outro dia adicionei ele no face e hoje ele me chamou no whats enquanto eu assistia aos vídeos supracitados - foi aí que me deu o estalo de "puts, é sobre isso que vou escrever". Desde a festa a gente conversa como se realmente nos conhecêssemos há muito tempo e isso se deve grande parte à espontaneidade de ambos. Sabe quando você conhece um cara mas não adiciona ele em qualquer rede social por ter medo do que ele vai pensar sobre isso? Ou então quando o cara não pede seu número com medo de que você nunca mais saia do pé dele? Então, o cara em questão sendo gay, isso não era mais um problema e por isso foi tão maravilhoso e natural.

Se tem uma coisa que eu detesto nessa vida é esse negócio de "pode-não-pode-é-feio-o-que-será-que-ele-vai-pensar?" Sabe tipo isso? Essas regrinhas sociais.. Nossa, me dá nos nervos. Odeio joguinhos e por isso sempre (que possível, hehe) sou eu mesma e acho que todo mundo deveria ser assim. Convenhamos, iria poupar bastante tempo e incontáveis decepções.

Já assisti a alguns filmes que mostravam como seria nossa vida se todo mundo fosse super sincero o tempo todo e o cenário não é nada agradável, eu sei disso. É óbvio que se estou num dia de merda não quero ouvir que engordei e que aquela blusa que eu amo está apertada demais, mesmo sendo verdade. Não é isso que estou querendo dizer. Só acho que a gente perde oportunidade de conhecer pessoas magníficas pelo simples fato de não querer parecer estranha por puxar papo com alguém que nem conhece no meio da rua depois de dar um abraço porque, you know, algumas pessoas simplesmente são abraçáveis. Ok. Brincadeiras à parte, acho que a gente deveria cagar um pouquinho pra algumas regras sociais que nos inibem e deveríamos ser nós mesmos. Só pra variar. Deixando claras nossas intenções pra que não tenha nenhum mal entendido, é claro. Porque ser legal com as pessoas é sempre uma boa ideia <3 

Gatinhos fofos nunca são demais