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19 janeiro 2016

Jout Jout e flerte fatal


O canal da Jout Jout é um dos meus preferidos da vida porque eu amo demais tudo naquela mulher - desde seu bom humor intrínseco até sua forma de expor opiniões que são sempre muito válidas. Sendo assim, seria chover no molhado dizer que amei demais um vídeo dela, mas esse é especial e eu adorei tanto o tema que resolvi trazê-lo pra pauta do dia. 

O vídeo supracitado fala sobre o ato de flertar. Ou, no caso, o ato de não saber flertar. Jout Jout diva nos explica porque nós estamos fazendo isso errado e eu não poderia concordar mais com ela. 

Viver em sociedade é um grande desafio. Nos expomos diariamente a julgamentos por todos os lados: a roupa que a gente usa, as músicas que escutamos, nosso corte de cabelo, de quem somos amigos, com quem a gente namora... Enfim, tudo é alvo de julgamento e por isso é tão difícil encontrar um balanço entre nossos gostos e o que é "socialmente aceitável". Nesse sentido, nós passamos nossa vida inteira aprendendo a conviver com nossos defeitos, aperfeiçoando nossas qualidades e tentando fazer disso um equilíbrio saudável, mas o simples fato de levar um "fora" parece pôr à prova tudo isso que levamos anos pra construir. 

"Flertar" é algo tão saudável - ou pelo menos deveria ser - e às vezes as pessoas se esquecem de fazer isso direito, "sofrendo" exageradamente por pessoas desnecessárias que simplesmente não querem se relacionar com a gente do jeito que a gente é. Na maioria das vezes, nos esquecemos de que ninguém é obrigado a gostar do nosso jeito - sendo a recíproca verdadeira - e que não devemos, em hipótese alguma, nos amar menos por causa disso. 

"Levar um fora" não deveria baixar nossa auto-estima pelo simples fato de: somos pessoas diferentes com gostos diferentes e isso vale pra gosto musical, roupas e, pasmem, pessoas, sendo assim, não "fazer o tipo" de alguém não vai te tornar menos inteligente, bonito ou interessante. Aprender a conviver com isso é a chave para flertar de forma saudável e encontrar alguém que gosta de você pelo que você é. <3

15 janeiro 2016

Livros que eu gostaria de ler em 2016...

...  Mas que se eu não conseguir tá tudo bem.

Imagem de book, cat, and reading

1. A Seleção, Kiera Cass (lido em: janeiro)
2. A Elite, Kiera Cass (lido em: janeiro)
3. A Escolha, Kiera Cass (lido em: janeiro)
4. Isla e o Final Feliz, Stephanie Perkins (lido em fevereiro)
5. As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu, Mitch Albom (lido em maio)
6. Mentirosos, E. Lockhart
7. Paper Towns, John Green
8. Mulheres, Charles Bukowski
9. Homens sem Mulheres, Haruki Murakami
10. Garota Exemplar, Flynn Gillian
11. Fangirl, Rainbow Rowell (lido em fevereiro)
12. Mosquitolândia, David Arnold
13. Por Lugares Incríveis, Jennifer Niven
14. Dez Coisas que Aprendi sobre o Amor, Sarah Butler

Extras
Como Eu Era Antes de Você, Jojo Moyes (lido em abril)
Misery, Stephen King (lido em maio)
Doutor Sono, Stephen King (lido em maio)
Amor nos tempos de likes, Pam, Bel, Pedrugo (lido em outubro)
Anexos, Rainbow Rowell (lido em outubro)


          Eu escolhi esses 14 títulos de acordo com alguns critérios que me perseguem há algum tempo. Desde 2014 eu não tenho lido muito - pra falar a verdade, tenho lido pouquíssimo e isso me deixa frustrada. Eu sempre gostei muito de literatura e dava meu jeito de arrumar um tempinho para devorar livros, mas tenho usado a desculpa da faculdade para ficar preguiçosa nesse sentido. Esse ano eu preciso retomar as minhas leituras e arrumar um tempo pra refrescar a cabeça durante o semestre, sendo assim, nada melhor que criar uma meta. 

 Alguns dos autores presentes nessa lista são novidades pra mim e coloquei-os aí para conhecer um pouquinho do seu trabalho. Esse é o caso dos itens: 1, 2, 3, 5, 9, 10, 12, 13 e 14.

• Certos itens são leituras que comecei em 2015 (ou antes) e por algum motivo ainda não consegui terminar. Pretendo fazê-lo em: 4, 6, e 11. 

• Bukowski é um autor que eu admiro muito. Dito isso, não tenho medo de dizer que uma das minhas metas pra vida é ler toda a sua obra, mas por enquanto pretendo ler seu livro que mais me chama a atenção: 8.

• Sempre quis muito começar a ler livros em inglês, mas nunca tomei coragem para fazê-lo. Decidi começar esse tipo de leitura com um livro que eu já li em português e acho super divertido e fácil de entender: 7. 

       Não sei se vocês chegaram a reparar, mas essa lista é composta em maior parte por livros divertidos, leves, YA's... E acho que é exatamente disso que estou precisando no momento. Já li muitos clássicos - e pretendo continuar lendo vários deles ao longo da minha vida, é claro - mas, por hora, decidi descansar a mente e recorrer a leituras menos densas, que necessitem de menos esforço mental para entendê-las e aproveitá-las. 

A lista vai ficar aberta para futuras trocas ou acréscimos de livros (o que espero muito que aconteça) e vou atualizá-la a medida em que for lendo. 

Torçam por mim. 

07 janeiro 2016

Sobre fotografias e memórias


          Não lembro exatamente quando foi a primeira vez que ouvi "Photograph" do Ed Sheeran, mas a reconheci de imediato quando assisti ao clipe que estava passando na tv algum tempo depois. Foi impossível não me apaixonar pelo mini Ed dando seus primeiros passos com suas panturrilhas grossas, tocando violão e piano, além de ficar (mais) vermelho porque é tímido demais. Obviamente depois disso assisti ao clipe mais um milhão de vezes e, faísca atrasada que sou, só agora fiquei viciada na música. Antes tarde do que nunca, né, mores? 

          O caso é que eu sempre gostei de fotografia, desde que me entendo por gente. Adorava posar pras câmeras, mas também tinha meus momentos atrás delas. E isso permanece até hoje. Lembro nitidamente da primeira foto que eu tirei, ainda com uma câmera analógica. Naquela época - eu deveria ter, sei lá, uns 10 anos - as poses eram contadas e a gente tinha que torcer pra foto ficar legal. Era tudo meio que na sorte. O tal dia da primeira foto não era, ao contrário do que seria de se esperar, uma data comemorativa, aniversário ou algo assim. Era apenas um dia comum. Nós - minha família e eu - estávamos passando as férias de verão na nossa casa de praia e meu avô tinha acabado de trocar de carro. Quando ele chegou com o carro novo foi mostrando pra todo mundo com o maior orgulho do mundo e aquele momento foi tão ordinariamente especial que insisti muito pra tirar uma foto - eu tinha que registrá-lo de alguma forma. Então a foto ficou mais ou menos assim: eu pegando o carro de lado, meu avô na frente da porta do motorista, com o braço apoiado no vidro. Uma foto simples, sem um bom enquadramento, que passaria desapercebida no álbum não fosse pelas memórias que ela nos desperta. 

Talvez seja por isso que eu amo tanto fotografia: é a forma mais palpável que temos de guardar momentos - sejam eles naturalmente especiais, como datas comemorativas, ou especialmente naturais, como o mencionado acima. E definitivamente é por isso que eu amei a música - e o clipe - do Edinho: ela transforma em melodia tudo isso sobre o que estou falando até agora.

"We keep this love in a photograph
We made these memories for ourselves
Where our eyes are never closing
Our hearts were never broken
And time's forever frozen still"